Mulher mantida em cárcere por cerca de dois anos é resgatada após conseguir pedir ajuda a conhecida que acionou a PM, no Paraná
24/06/2025
(Foto: Reprodução) Vitima foi socorrida com diversos hematomas no rosto, nas pernas e braços. Homem estava na casa e tentou fugir, mas foi preso em flagrante pelos crimes de violência doméstica e lesão corporal. Caso foi atendido pela Polícia Militar do Paraná.
Polícia Militar
Uma mulher de 35 anos, que estava sendo mantida em cárcere privado por cerca de dois anos, foi resgatada pela Policia Militar (PM-PR) na noite de segunda-feira (23), em Paiçandu, no norte do Paraná. Isso aconteceu depois que ela conseguiu pedir ajuda a uma conhecida, que em seguida acionou a polícia.
Quando os agentes chegaram, o marido dela, de 30 anos, estava na casa e tentou fugir, mas foi preso em flagrante pelos crimes de violência doméstica e lesão corporal.
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De acordo com o boletim da PM, a corporação recebeu a denúncia de que a mulher estava sendo agredida e mantida presa em casa. Uma equipe da PM foi até o endereço e encontrou a residência com as luzes apagadas e o portão fechado com um cadeado.
Os PMs bateram palmas e chamaram a mulher pelo nome, mas não tiveram retorno. Depois de algumas tentativas, a mulher apareceu e disse que o marido estava em casa e que ele não permitia que abrisse a porta.
Ainda de fora da residência, a equipe tentou contato com o homem, mas ele não respondeu. Em seguida, a vítima saiu correndo de um quarto e gritou por socorro e disse que o agressor estava trancado no cômodo.
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Para conseguir entrar na casa, os policiais pularam o portão e arrombaram a porta. O agressor tentou pular um muro nos fundos do imóvel, mas foi pego pelos agentes. Ele foi encaminhado para a delegacia de Maringá, que fica na mesma região.
A mulher foi socorrida com diversos hematomas no rosto, nas pernas e braços. Ela disse ao policiais que mora com o homem há cerca de dois anos e que era mantida em cárcere, e sempre era agredida por ele.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil (PC-PR) para mais detalhes sobre o caso, mas não recebeu retorno até a publicação da reportagem.
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