Paranaense que iniciou sozinho projeto para limpar rio que passava nos fundos de casa tem ideia replicada no Pará e ganha destaque na COP30

  • 30/09/2025
(Foto: Reprodução)
Projeto que ajuda a limpar rios de Curitiba ganha destaque na COP30 Foi nos fundos de casa, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, que o ativista ambiental Diego Saldanha criou um sistema simples para barrar o lixo que é levado pelas águas do rio Atuba, que passa na vizinhança. Segundo Diego, desde quando foi criada, há quase 10 anos, a "ecobarreira" instalada por ele já ajudou a retirar quase 30 toneladas de lixo da água. O rio Atuba nasce na Região Metropolitana da capital e é um dos afluentes do Iguaçu, o maior rio do Paraná. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 PR no WhatsApp Diego explica que a estrutura não tem qualquer interferência na vida aquática. Veja no vídeo acima como ela funciona. “É uma estrutura flutuante, que fica no rio, para segurar o que não deveria estar na natureza: garrafa pet, isopor, sacola, plástico [...] Os peixes passam tranquilamente”, contou. Projeto nasceu de promessa feita aos filhos Morador das margens do rio Atuba desde a infância, Diego sempre contou aos filhos as histórias de quando se podia nadar e pescar no corpo d'água. Em uma dessas conversas, ele prometeu que faria algo para tentar ao menos reduzir o impacto da poluição no rio. O vendedor de frutas autônomo, então, pesquisou as possibilidades e teve a ideia da "ecobarreira", como uma solução barata, que ele poderia desenvolver e cuidar sozinho, nos horários de folga. As toneladas de lixo retiradas da água são encaminhadas para projetos de reciclagem ou para descarte adequado. O projeto de Diego, no entanto, cresceu e se multiplicou. Cidades do Pará, estado que recebe a COP30 em 2025, replicaram a ideia. Destaque na COP30 Ecobarreira no Rio Atuba Reprodução/RPC O projeto paranaense ganhou visibilidade e reconhecimento na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), evento que discute o combate às mudanças climáticas. Diego foi até o Pará, para auxiliar na instalação de duas ecobarreiras. Uma delas no município de Benevides e outra em Belém, cidade-sede da COP30. Por lá, o projeto é mantido pelo poder público, responsável pela retirada do lixo parado nas barreiras. Leia também: Jataizinho: Mulher é morta por companheiro após descobrir que ele filmou enteada no banheiro Paraná: TCE suspende licitação do governo depois de empresa vencedora ser investigada por suspeita de ligação com PCC Salários de até R$ 18,7 mil: Prefeitura de Mandirituba abre concurso com 154 vagas O serralheiro oficial do Projeto Ecobarreira, Marcelo Antonio Quintiliano, – que ajudou a ampliar e melhorar a estrutura criada por Diego – acompanhou de perto toda a instalação do equipamento e ajudou a montar as barreiras no Rio Benfica e no canal Tamandaré, no Pará. “Pra mim é um orgulho muito grande fazer parte de tudo isso aqui [...] Desde o começo estamos juntos batalhando. É muito gratificante”, contou. Diego recebeu vídeos das ecobarreiras em funcionamento, coletando os resíduos, e diz que fica feliz em ver a ideia que surgiu nos fundos de casa ganhar os olhos do mundo em um evento internacional. “A ideia é mostrar nossa iniciativa desde quando ela começou e como a gente conseguiu ampliar ela para o país, chegando em Belém”, disse Diego. Ecobarreira no Rio Atuba Reprodução/RPC Vídeos mais assistidos do g1 PR: Leia mais notícias em g1 Paraná.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2025/09/30/paranaense-ecobarreira-belem-cop30.ghtml


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